Ali estava!
E numca estava sozinho, algo sempre ficara.
Restava-lhe a dúvida da vida.
Restava-lhe a dor das palavras.
As lágrimas não eram de culpa.
Sua conciência não estava pesada.
Seus sonhos já guiaram sua vida.
Músicas já inspiraram suas falas.
Hoje, culpa o destino.
Grita ao silêncio para ô escutar.
Nada é fácil de entender,
Quando não se quer acreditar!
Nada é fácil de esqueçer,
Quando não se quer recomeçar!
Hoje, as mágoas do passado
Servem como refúgio e desculpa,
Por não conseguir encarar o presente.
Sente falta de si mesmo.
Olha-se sempre no espelho.
Ele não tem mais o mesmo sorriso.
Ele não sabe mais quem está vendo.
Quer ter devolta seus sonhos,
E todo o resto que perdeu com o tempo.